Acordo com o frio e a primeira coisa que vem é você, como se sua presença amenizasse o vento que entra por minha janela. Fico deitado alguns minutos imaginando que você esta ao meu lado e tento encontrar uma forma de como te acordaria se estivesse aqui. Pensei em um beijo. Você poderia não senti-lo. Um abraço talvez, me recostando junto a você como se quisesse sentir o calor que seu corpo trás. Essa seria para mim a forma mais gostosa de vê-lo despertar.
Sento-me na cama e penso o que preparar para o café da manha. Algo leve. Torradas talvez, com café forte pra despertar e fazer todas as coisas que quero ao seu lado. Coloco um agasalho. Sinto que o inverno chegou dois meses antes do previsto. Vou ao banheiro, lavo meu rosto e percebo que o tempo passou e tenho as marcas do travesseiro. Abro a torneira novamente, deixo as palmas das mãos juntas se encherem da água gelada que sai da torneira, jogo no rosto como se isso apagasse as marcas da noite mal dormida. Não gostaria que me visse assim.
Tento ajeitar o cabelo, escovo os dentes, apago a luz.
Pela janela da sala entra a luz da manhã cinza, filtrada pelas cortinas. A sala esta imersa em um tom de amanhecer. Nas paredes rajadas dos raios do Sol formam desenhos, como se nas paredes estivessem pintadas grandes faixas amarelecidas. É a luz que entra pela janela. Ligo o rádio e esta tocando uma musica triste, que fala de perda, de perder alguém.
Vou em direção a cozinha e lembro de você. Você esta sentado na sala, meio desconfortável com tudo aquilo. É a primeira vez que você esta em minha casa. Olho-te e vejo tudo que com o tempo teria a confirmação de que você é.
Coloco água para esquentar, ascendo um cigarro e na sacada olhos as ruas vazias do feriado. A chaleira chia avisando que a água já esta quente. Faço uma xícara bem grade de café e sento na sala. O vento movimenta as cortinas e muda os desenhos da parede. O aroma do café me lembra você. Insuportavelmente tudo me lembra você. Você virou vício, necessidade diária, paixão que me acalma e sentimentos que não me atrevo a tentar explicar. Para mim, você é único. Você me aquece quando sinto frio e me conforta quando sinto o mal. E te amo sempre, de uma forma que nem mesmo eu sei como.
Tomo mais um gole de café. Queimo meus lábios e só o que me importa é você. Volto para a cama.
Durmo novamente.
Você não esta aqui.
Sento-me na cama e penso o que preparar para o café da manha. Algo leve. Torradas talvez, com café forte pra despertar e fazer todas as coisas que quero ao seu lado. Coloco um agasalho. Sinto que o inverno chegou dois meses antes do previsto. Vou ao banheiro, lavo meu rosto e percebo que o tempo passou e tenho as marcas do travesseiro. Abro a torneira novamente, deixo as palmas das mãos juntas se encherem da água gelada que sai da torneira, jogo no rosto como se isso apagasse as marcas da noite mal dormida. Não gostaria que me visse assim.
Tento ajeitar o cabelo, escovo os dentes, apago a luz.
Pela janela da sala entra a luz da manhã cinza, filtrada pelas cortinas. A sala esta imersa em um tom de amanhecer. Nas paredes rajadas dos raios do Sol formam desenhos, como se nas paredes estivessem pintadas grandes faixas amarelecidas. É a luz que entra pela janela. Ligo o rádio e esta tocando uma musica triste, que fala de perda, de perder alguém.
Vou em direção a cozinha e lembro de você. Você esta sentado na sala, meio desconfortável com tudo aquilo. É a primeira vez que você esta em minha casa. Olho-te e vejo tudo que com o tempo teria a confirmação de que você é.
Coloco água para esquentar, ascendo um cigarro e na sacada olhos as ruas vazias do feriado. A chaleira chia avisando que a água já esta quente. Faço uma xícara bem grade de café e sento na sala. O vento movimenta as cortinas e muda os desenhos da parede. O aroma do café me lembra você. Insuportavelmente tudo me lembra você. Você virou vício, necessidade diária, paixão que me acalma e sentimentos que não me atrevo a tentar explicar. Para mim, você é único. Você me aquece quando sinto frio e me conforta quando sinto o mal. E te amo sempre, de uma forma que nem mesmo eu sei como.
Tomo mais um gole de café. Queimo meus lábios e só o que me importa é você. Volto para a cama.
Durmo novamente.
Você não esta aqui.